AMAZÔNIA

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GENTE DA MESMA FLORESTA

domingo, 19 de dezembro de 2010

"EU AMO SER DAQUI"

Estou lançando oficialmente a campanha "EU AMO SER DAQUI", que tem como objetivo, chamar a atenção das pessoas para a necessidade de declararmos escancadaradamente o amor e o respeito que por ela temos. e estimular o desejo de defende-la com todas as forças daqueles que amam. É sempre bom lembrar que quem ama cuida, mas é preciso conhecer para amar, ninguém, ama o que não conhece, é a partir do conhecimento que criamos com os lugares e as pessoas uma relação de pertencimento, dai a importancia que tem por exemplo o fato das rádios tocarem as nossas musicas. A maioria dessas músicas demonstra de maneira sutíl e emocionante o amor por nossa terra, musica é toca facilmente o coração das pessoas e mexe com a sensibilidade das mesmas, mas pra isso, elas precisam serem ouvidas, e o radio é o instrumente de divulgação da musica, não consigo entender por que nossos locutores, na sua maioria resistem em tocar as nossas obras, ao mesmo tempo em que tocam qualquer coisa que eles ouvem dizer esta fazendo sucesso la fora, mesmo que seja porcaria como é infelizmente na maioria das vezes. Mas essa é uma discussão que precisa de muito espaço e tempo, e o que eu quero propor aqui, é provocar nas pessoas que vivem aqui, venham elas de onde vierem, o desejo de declarar o amor por esta terra e assim, abrir uma grande frente de defesa dela.
Quero que as pessoas digam porque "AMAM SER DAQUI". No radio, na TV. Na rua, no dia-a-dia. Quero que digam e que acima de tudo pratiquem isso.
Essa é uma campanha que esta se iniciando a partir de uma ideia, que precisa ser multiplicada, portanto, sintam-se todos livres para acrescentar aqui propostas e novas ideias, vamos construir isso juntos, porque assim tem força!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MINC PRORROGA PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS


MINC PRORROGA PRAZO PARA ENCAMINHAMENTO DE PROJETOS

A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura e a Secretaria do Audiovisual informam que o prazo para apresentação de propostas pelo mecanismo dos incentivos fiscais da Lei 8.313/91, que se encerraria em 30 de novembro de 2010 (Art. 5º da Instrução Normativa nº 1, de 05/10/10), excepcionalmente, foi prorrogado até o dia 30 de dezembro de 2010.
As propostas apresentadas nesse período serão incluídas nas pautas de reuniões da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) a partir de fevereiro de 2011, uma vez que não há reunião ordinária no mês de janeiro.
O prazo para solicitação de prorrogação de captação de recursos seria até o dia 30 de novembro para projetos com prazo de captação a vencer em 31 de dezembro. Excepcionalmente, foi estendido o prazo até o dia 24 de dezembro de 2010. A medida, além de ampliar o prazo para solicitação de prorrogação, desobrigará o proponente a apresentar o pedido por meio físico.    

Petrobrás Cultural tem inscrições até 21/01/2011 para festivais de música, de cinema e difusão de longa-metragem


Petrobrás Cultural tem inscrições até 21/01/2011 para festivais de música, de cinema e difusão de longa-metragem

Estão abertas até o dia 21/01/2011 as inscrições para o Programa Petrobrás Cultural 2011 destinadas à produção de festivais de música, de cinema e difusão de longa-metragem em salas de cinema.  O resultado será divulgado no dia 31/03/2011 e a contratação dos projetos aprovados até 31/07.
Podem se inscrever apenas pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos. No caso dos festivais de música é necessário que o festival já tenha tido pelo menos três edições realizadas.  Para se inscrever não é necessário que o evento já tenha a aprovação da Lei de Incentivo à Cultura (MINC), mas esta será obrigatória na época da contratação do projeto (até julho 2011). O festival - de no mínimo três dias -  deverá ser realizado entre junho de 2011 e maio de 2012. O valor a ser solicitado à Petrobrás é de no máximo R$ 500 mil reais.
O objetivo desta Área de Seleção Pública é patrocinar a realização de festivais de música brasileira, em suas vertentes popular ou erudita (seja cancional ou instrumental, acústica, eletrônica ou eletroacústica) com periodicidade definida e mínimo de 3 (três) edições já realizadas. Estimulam-se, neste âmbito, a divulgação e circulação dos artistas brasileiros nas diversas regiões do país, sobretudo aqueles desvinculados dos critérios eminentemente comerciais. Valorizam-se também a difusão de apresentações ao vivo nas regiões com menor oferta de programação cultural e ações que promovam a acessibilidade de pessoas com deficiência.

“Vai aí um fuminho... ou um pozinho?”

Vai aí um fuminho... ou um pozinho?”
Roger Normando
            “O escândalo começa quando a polícia lhe dá um fim”, diz Karl Kraus, jornalista alemão. A referência é para o dia 25 de novembro de 2010, que entrou para história do Rio de Janeiro. Traficantes, após causarem pânico no asfalto, fogem da polícia que começa a ocupar o complexo do Alemão. O escândalo povoou manchetes de jornais do mundo inteiro. Na fuga, os bandidos deixaram armas, munições, meninas gestantes e uma reflexão mordaz sobre o uso de drogas.
Desde quando Neanderthal, os humanos buscam elixires naturais que os alegrem, inspirem, consolem, acalmem, estimulem, façam sonhar, e tirem as dores da alma. Assim nasceram maconha e cocaína - e tantos outros psicotrópicos -, com o objetivo de distanciar o homem da realidade frustrante que o enforca e entedia. A diferença entre o remédio e o veneno, nos aforismos de Hipócrates, é a dosagem, entretanto no seio da sociedade essa dosagem varia com o tamanho da hipocrisia entremeada nas alegrias, inspirações e sonhos mal definidos entre o traficante e o drogadito; o morro e o asfalto.
Mas como ser alegre, inspirador e sonhador sem ser hipócrita? Ou, como tirar as dores da alma sem precisar usar droga? Jamais pensei em achar resposta a esta pergunta, mas garimpando Ferreira Gullar, em Alguma parte alguma, dele achei o que queria: “A poesia é alquimia que transforma a dor em alegria estética. A Arte existe, porque a vida não basta!”
Para os anencéfalos que desconhecem o significado desta arte, o pensamento de Gullar é um estorvo, porém mal sabem que, como consumidores de droga, queimam seus neurônios desde adolescentes por desconhecerem o mais curto caminho para a esquizofrenia.
Uma vez instalado tais distúrbios passamos a rejeitar o doente e tê-lo como produto de uma sociedade desvairada em que o principal culpado é o traficante do complexo do Alemão, que passa a ser mira do Estado. Não só o Capitão Nascimento, mas o próprio Estado sabe que o traficante guarda a soberba num crucifixo de ouro porque os artistas e intelectuais entendem que fumar um baseado ou dar uma cheiradinha não vai virar a pá de ninguém. Ledo engano confeitado com o mais puro cinismo. São esses que começam a consumir desvairadamente e depois se tornam os doentes mentais que destroem famílias, arrasam lares e destroçam futuros... e nós continuamos a despejar a nossa ira para o Morro do Alemão.
Esta cadeia alimentar do tráfico é a centelha que gera a maior violência dos dias atuais, sem poupar os mais pobres e desavisados. Rouba-se, estupra-se, pisoteia-se, assalta-se, fere-se ou mata-se à queima roupa, em plena luz do dia, para pagar o débito. Não obstante, entre os afortunados, diversos artistas e intelectuais ficam apregoando uma espécie de "basta à violência", em que os próprios são consumidores de fuminhos e pozinhos, retro-alimentando a robusta e faminta cadeia do crime e do narcotráfico, em que estes são atores sociais medíocres, mas insistem em se passar por inocentes.  Durante shows, alguns ainda pedem “paz ao mundo, não às guerras” com voz angelical e posando de pop; cantam o clamor pela África aidética e desnutrida (we are the world, we are the children...) com um apelo lacrimoso, mas nos camarins injetam LSD e propofol em suas veias.
Salve a arte de Ferreira Gullar que nebuliza os pulmões, entorpece o encéfalo, abre corações, cura a dor estética e agita o meu e o teu tédio Neanderthalista.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Recebi em meu email essa linda carta do nosso querido Vital Lima e resolvi compartilhar com todos... Pelos proprios motivos da carta no tocante a missão de uma canção!

Abraços a todos e todas!!!


Queridas e queridos,



 
Tempos atrás eu, nas minhas caminhadas no Aterro do Flamengo, encontrei um grupo de jovens praticantes do "Parkour" na passagem subterrânea que tem na praia de Botafogo. Eles se concentravam, os olhos parados no ponto que queriam atingir e se atiravam daqui para ali com uma facilidade estonteante. Fiquei algum tempo ali observando, um pouco emocionado, pensando na filosofia que li, por força da minha graduação, mais especificamente lembrando de Kierkegaard e Sartre, de quando nos damos conta da nossa existência, quando tudo depende de nós, das escolhas que fazemos. Daí ouvi alguém gritar para um dos rapazes que parecia indeciso, cheio de medo: "Vai, Pavel, você consegue!". E ele foi e abriu o sorriso imenso dos saltos bem sucedidos.
Lembrei de nós, atores, cantores, que também damos nossos saltos arriscados quando estamos no palco. Lembrei de Alba Maria, essa cantora paraense para quem sempre quis fazer uma canção de agradecimento pelas coisas lindas que fala de mim e que, sinceramente, eu não mereço.
Dia desses, dedilhando o violão, foram saindo uns arpejos. Coisa que me intriga é como surgem as canções; por que, de determinados acordes, começam a se impor melodias?. Penso que todo o compositor já passou pela experiência de sentar com o violão e dizer, "hoje vou fazer uma nova música"... e não acontecer nada. Daí, um dia, não sei de onde, a idéia surge e surpreende na sua inteireza. A verdade é que fiz uma canção pra Alba, mas que dedico também a todos os cantores e cantoras da minha vida e aí falo das Nanas, das Simones, cigarras e Almeidas, das Marisas, das Andreas, das Leilas, dos Nilsons, dos Miltons, Eloys, Walteres, Emílios, Arthurs, enfim, isso aqui viraria uma lista imensa, mas é mesmo uma lista imensa, e a todos os praticantes do Parkour, esses "traceurs" que mostram que estar vivo tem tudo a ver com a adrenalina que rola em cada uma das nossas escolhas. Depois que a música ficou pronta levei um tempo imenso aqui em casa, armando todos os esquemas modernos que facilitam a vida de um compositor, pra fazer um base harmônica que conduzisse a melodia. E saiu isso que compartilho agora com vocês. Quando tiverem um tempinho sobrando, confiram. Porque deve ser triste para uma canção não se deixar ouvir pelas pessoas. Se gostarem ou não, pouco importa. A canção soou. E canções querem se fazer ouvir e, se puderem, arrebatar corações. As imagens misturam Alba Maria e praticantes do Parkour, imagens que tinha em casa e outras que colhi na internet para fazer a montagem, agradecendo, e muito, pela ideia que inspiraram.
 
 
Beijão imenso no coração de todos.
 
Vital Lima
 
 

SEJAM BEM VINDOS(AS) AO MEU"CANTO"

"Sejam bem vindos todos e todas que se importam com os outros, que se inquietam e manifestam suas inquietações, todos e todas que acharem que podem fazer a diferença... Quem sabe fazendo diferente... Todos e todas capazes de se emocionar com uma canção... Com a sutileza da beleza de uma flor... Todos e todas que acreditam na força verdadeira do amor"